
Vou fazer minha primeira postagem falando da Júlia! A foto acima foi tirada em 2005, quando ela tinha 6 anos!
Em maio completaram 11 anos que li a palavra POSITIVO no exame de gravidez (mulher tem essas manias de guardar datas!). Confesso que quando li minha respiração desapareceu por uns segundos, e como num filme revi toda minha infância, minha adolescência, e me veio imediatamente à certeza de que a partir daquele momento a minha vida não era mais somente ‘minha’: daquele segundo em diante tudo seria diferente, eu teria uma responsabilidade muito grande.
Em maio completaram 11 anos que li a palavra POSITIVO no exame de gravidez (mulher tem essas manias de guardar datas!). Confesso que quando li minha respiração desapareceu por uns segundos, e como num filme revi toda minha infância, minha adolescência, e me veio imediatamente à certeza de que a partir daquele momento a minha vida não era mais somente ‘minha’: daquele segundo em diante tudo seria diferente, eu teria uma responsabilidade muito grande.
Voltando pra casa, informamos a notícia às futuras titias, depois aos futuros avós... Eles todos, claro, apoiaram – o que não podia ser diferente, tendo a família que tenho.
Poucas semanas depois fui fazer o ultrassom. Eu sempre soube que um dia teria uma filha chamada Júlia – foi o nome da minha primeira professora, uma japonesa que eu gostava muito! – e caso fosse menino, ainda não tínhamos decidido. Chegando na clínica, para nossa surpresa, ficamos sabendo que era uma menina! Isso era véspera do meu aniversário, dia 07 de junho (mais uma vez, a mania das datas).
A partir daí já começamos a chamá-la pelo nome! Éramos quase que duas crianças, de 18 e 23 anos, que estavam ali, fazendo parte do índice de pais adolescentes. Mas estávamos felizes! A Jú foi um presente inesperado, mas sem dúvidas o maior e melhor deles: o que dá brilho na minha vida, que me faz ir adiante, que não me deixa desistir.
Agora, olhando pra trás (isso me faz recordar um trecho do discurso do Steve Jobs para os formandos de Stanford: ‘De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro’), vejo que tudo foi perfeito! Hoje tenho a minha pequena, que é a razão da minha vida, a parte do meu coração que bate fora do meu corpo. Tenho o pai dela por perto, me ajudando, me apoiando - o amor entre eles é impossível de escrever em palavras; tenho uma família linda e ainda ganhei outra família super especial por parte do pai dela.
Uma vez escrevi algo semelhante, mas não posso deixar de repetir: A Jú é minha parceira, minha amiga. Me acompanha onde quer que eu vá. É uma criança simples, calma, inteligente (muito inteligente!). É admirada e querida por todos ao seu redor. Eu a amo demais! Talvez seja o sentido mais lindo e verdadeiro da palavra amar, pois é um amor incondicional, uma admiração diária, um querer bem enorme, uma vontade de ficar junto, lado a lado, mesmo que em silêncio. É gostar da companhia.
A cada novo amanhecer agradeço a Deus por tê-la comigo. Tudo o que passamos na vida tem um propósito. Sei que o propósito de ser mãe é o verdadeiro sentido da minha vida. E também minha maior responsabilidade.
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